
É estranho.
Parece que não há nada no mundo que me dê muito prazer de fazer.
A não ser comer chocolate, as minhas outras atividades preferidas como ler e... ler(?) não parecem agora tão animadoras. Será que os livros que tenho agora não são bons ou o problema é comigo mesmo?
Gosto de realizar atividades que, ao mesmo tempo em que me distraem e relaxam, acrescentam algo a mim, ou seja, me fazem aprender algo. Com essa dúvida a respeito de qual são as minhas reais aptidões, fico na dúvida se aquilo que estou lendo ou estudando no momento vai contribuir para a minha formação pessoal ou é só mais um pedaço de informação inútil que eu vou enfiar na minha cabeça.
De qualquer forma, nessas férias, para pelo menos sentir que estou fazendo algo pelos meus objetivos, tenho procurado estudar matérias "neutras", por assim dizer, que serão úteis quer eu escolha relações internacionais ou engenharia. Tipo, inglês e japonês. Estou na dúvida - pra variar - se começo a estudar espanhol ou se deixo para quando eu dominar melhor as duas línguas (inglês e japonês) em que já tenho algum conhecimento.
Hoje:
Acordei às oito (despertador), tomei café, arrumei a cama e a escrivaninha, fiz meu bloquinho de kumon (kokugo - ou seja, o japonês aprendido pelos japoneses) e mais metade de um bloquinho de interpretação de texto de nihongo (japonês). Li um pouco do Diário de Anne Frank (na primeira vez que li o livro eu estava na oitava série. Agora, apesar da exaustiva - cofcof - rotina de férias, resolvi reler), almocei, sequei a louça, voltei para o meu quarto algumas postagens do blog de Marina W. e da Vovó Neuza (que passou hoje no Mais Você), o que me fez pensar em criar um blog - o que eu logo fiz. Para sair um pouco de casa, aceitei o convite de minha mãe para dar uma passada no ateliê em que ela tem aulas de patchwork (se é que é assim que se escreve) com a minha tia. Fomos também comprar pão no Angeloni e eu aproveitei para entrar numa loja de produtos naturais ali perto.
No final da tarde, ao invés de ir à igreja com a minha mãe, fiquei pesquisando sobre São Paulo no Wikipedia, recortei umas gravuras da cidade da minha pilha de revistas Veja e fiz, no meu diário novo, uma espécie de... sei lá, resumo ilustrado sobre os aspectos gerais e "numéricos", por assim dizer, da cidade mais IMPORTANTE do Brasil. E não posso deixar de dizer que ela é a minha futura "terra".
Ah, também estudei inglês. Sou um pouco pobre no vocabulário. Recusei o método "tradicional" de se aprender esta língua (ou seja, entrar num cursinho tipo Yázigi ou Wizard) e optei por estudar sozinha, traduzindo textos da internet ou trechos dos livros que costumávamos (eu e meu irmão mais velho) ler quando tínhamos um professor particular (o nome dele era Leopoldo, tinha um sotaque engraçado e, apesar do seu cabelo grisalho que não engana ninguém, vivia dizendo que estava para completar 21 anos numa data indefinida, só para constar).
Atualmente, tenho traduzido artigos do The New York Times e textos de um exame de admissão para uma Universidade japonesa. Na verdade, é para uma bolsa de estudos, mas isso não vem ao caso.
Uau, achei que não tinha nada para contar e acabei escrevendo um pouco mais do que previa.
Esse blog era para ser meio que um diário pessoal mesmo, com a exceção de que eu escrevo no computador e que, se alguém POR ACASO descobrir este endereço, vai ler o que escrevo. Ou seja, corro um risco maior de que meus pensamentos se tornem PÚBLICOS. E públicos, no sentido de que podem ser lidos por desconhecidos. Na verdade, eu nem me identifiquei (e nem pretendo fazer isso) porque, como eu já disse, isso é só outro modo de expressar o que deixo de pôr em palavras (e eu não sei se o acento do pôr\por foi tirado ou não). E engraçado, descobri que a rapidez com que posso escrever me estimula a escrever cada vez mais, sem poder parar, porque a agilidade com que consigo por\pôr as frases na tela meio que acompanham as frases que surgem no meu cérebro. Em outras palavras, digitar é inspirador.
"Personal Nikki": caso você esteja pensando sobre o que significa esse nome (e eu sei que é bobagem falar isso, porque você provavelmente tem coisa melhor pra pensar), não, Nikki NÃO é o nome ou o apelido de alguém. Significa "diário" em japonês. E "personal" é "pessoal" em espanhol. Então, "Diário Pessoal". E por que tudo isso? Sei lá, foi um ato impulsivo do tipo "ah, vai qualquer coisa, ninguém vai ver mesmo", e, imagine só, já me peguei até tratando quem quer que esteja lendo isso de "Você", como se eu tivesse a pretensão de um dia tornar esse blog algo realmente voltado para o público, que nem a Ernani Sanchez (escrevi certo?), a Vovó Neuza e a Marina W.
Bem , acho que chega por hoje. As frases não param de ilustrar e iluminar minha mente, mas eu devo ter outras coisas para fazer, e "Você" também.
Beijos.

Na foto: nossa boa e velha São Paulo.
ResponderExcluirIsso porque, quando digitei "Nikki" no Google imagens, apareceram várias fotos insinunantes de mulheres chamadas Nikki. hahaha
Errata: confundi Yoani Sanchez com Ernani Sanchez.
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