omg minhas aulas começam quinta-feira(18)!
estou ansiosa
tô escrevendo sem inspiração, apesar de ter mto o que falar.
na verdade, estou aqui para me despedir temporariamente do blog, já que não vou ter muito tempo com os estudos para o vestibular.
adeus, coisas mundanas!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
sobre o post anterior
uma observação: este blog não é para ser o meu diário pessoal.
eu só estava com preguiça de escrever "no manual" ontem, por isso escrevi toda aquela baboseira aqui.
eu só estava com preguiça de escrever "no manual" ontem, por isso escrevi toda aquela baboseira aqui.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
confissões

Não sei se estou pronta para o começo das aulas e para toda a pressão que é o vestibular.
Me sinto quase que exatamente como eu saí das aulas ano passado.
Não tenho nenhum tipo de esperança de que este ano vá ser melhor ou diferente: já vi pela própria experiência que nada, nem o missassaguê, nem a fé na PL, nem os esportes, nada vai impedir as minhas crises e a minha insatisfação. Não me sinto com o sentimento renovado para 2010 e nem acho que vou melhorar. Se pelo menos eu tivesse ido à abertura, pelo menos alguma esperança ou vontade eu ainda teria.
Tenho medo de querer desistir no meio do ano ou logo no começo, ter o mesmo sentimento que tive no final do ano passado: querer fugir, sumir, largar tudo e desistir de mim mesma.
Eu ainda acredito na felicidade do amanhã, mas um amanhã em outra cidade, com outras pessoas, outra vida e outro eu, e o pior de tudo é que esse amanhã só depende do meu empenho hoje e no resto desse ano. Quando eu estiver desanimada, vou sempre pensar: "esse é meu último ano aqui, nessa cidade medíocre, com essas pessoas sem graça e fazendo o que faço hoje.
Se eu me esforçar só mais esse ano, tudo vai mudar. Só mais esse ano e estarei livre!"
E de repente, uma nuvem cobriu meu sonho.
Meu pai disse que eu só vou poder morar em São Paulo se for no internato. Quase surtei. E se ele não conseguir? Deixei bem claro para ele que internato é para filhos de mestre, mas ele disse que vai falar com o M. Ogata. Todos sabemos muito bem que este mestre é muito firme e rígido. Tenho poucas esperanças de que ele vá permitir e estou muito ansiosa. Se eu não conseguir uma vaga lá, vai ser o fim. Meu pai disse " a universidade daqui também é muito boa!"
Mas ele não entende. Não é exclusivamente por causa do nível da universidade que eu quero ir para São Paulo, porque não é a UFSC o problema: é TUDO!
Se eu continuar nessa cidade por mais um ano, eu não sei o que vou fazer. Não suporto a ideia de continuar morando na casa dos meus pais. Me senti muito sufocada naquela hora, e me veio à cabeça como eu sou dependente deles, e que a raiz de todo o problema é o dinheiro, como não poderia deixar de ser. Talvez eu comece a trabalhar. Se eu não conseguir vaga no internato, vou passar na USP assim mesmo. Porque algum jeito vai ter. Eu não vou ficar aqui de maneira nenhuma. ALGUMA coisa nessa vida tem que ser do jeito que eu planejei, pelo menos uma vez.
Primeiro, a prova do Japão. Agora isso! Não é possível...
O Ensino Médio é realmente um inferno.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Ontem só consegui dormir às 4;3o da manhã. Vai ver que é porque eu fiquei dormindo o dia inteiro no domingo e a tarde inteira da segunda.
Mesmo assim, hoje consegui acordar às 8;11 com a função "soneca" do despertador.
Estou melhor, graças a Deus.
Essa noite fiquei sonhando com comida: macarrão com molho branco, sanduíches de presunto e queijo, polenta frita, lasanha quatro-queijos... Geralmente eu sonho com doces, mas, como não comia direito há três dias, e, quando estou com fome de verdade eu quero comer salgados, nem pensei em chocolate. Não esperei minha barriga ficar boa: à meia-noite e quarenta, saí do meu quarto ligando todas as luzes que via pela frente (sim, eu tenho medo de espíritos!) numa cruzada até a mesa da cozinha, ainda cheia de pães do lanche. Peguei um prato que tinha um resto de pão com manteiga meio-mordido enrolado num guardanapo, coloquei, correndo, uma mãozada de pão-de-queijo em cima dele e me mandei para cima, desligando as luzes que havia acendido sem olhar para trás. Levei o prato para a cama e comi tudinho. Mal sabia eu que ainda teria muita noite pela frente. Eu pensei que a insônia era só pela fome, mas me enganei. Bem, pelo menos parei de sonhar tanto com comida por aquela noite. A seguir, voltei a ler Anne Frank de onde parei (para ler A Redoma de Vidro), e, como não queria nada muito deprimente e aterrorizante para uma noite dessas, deixei o livro de lado e peguei o best-seller japonês em formato mangá "Sócrates in Love", que também é meio triste, mas só a partir do meio, e eu não imaginava que iria chegar até o meio antes de ter sono. Esse mangá eu também li na oitava série.
Quando eu já estava terminando o mangá, decidi pô-lo também de lado para tentar ir atrás do sono, ao invés de esperá-lo vir até mim. Fiquei imaginando um monte de coisas, mas finalmente consegui dormir. Pelo menos não me senti sozinha esse tempo todo, porque dava para ouvir os vômitos do meu irmão no outro lado da casa.
Bloqueei as visitações neste blog, mas, de qualquer forma, é sempre prudente ter algum pudor no que se vai escrever.
Hoje vou fazer meu bloquinho de kokugo, terminar meu bloquinho de nihongo, ler um pouco sobre as tecnologias sustentáveis, quem sabe ir à biblioteca da UFSC buscar algum material novo, e ir à Igreja. Nada de muito novo. A não ser ir à biblioteca, que eu tenho me prometido ir desde o começo das férias (há uns dois meses) e nunca fui, por medo de estranhos na rua e por preguiça também.
lê
(foto: uma mulher incrível)
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