Ontem só consegui dormir às 4;3o da manhã. Vai ver que é porque eu fiquei dormindo o dia inteiro no domingo e a tarde inteira da segunda.
Mesmo assim, hoje consegui acordar às 8;11 com a função "soneca" do despertador.
Estou melhor, graças a Deus.
Essa noite fiquei sonhando com comida: macarrão com molho branco, sanduíches de presunto e queijo, polenta frita, lasanha quatro-queijos... Geralmente eu sonho com doces, mas, como não comia direito há três dias, e, quando estou com fome de verdade eu quero comer salgados, nem pensei em chocolate. Não esperei minha barriga ficar boa: à meia-noite e quarenta, saí do meu quarto ligando todas as luzes que via pela frente (sim, eu tenho medo de espíritos!) numa cruzada até a mesa da cozinha, ainda cheia de pães do lanche. Peguei um prato que tinha um resto de pão com manteiga meio-mordido enrolado num guardanapo, coloquei, correndo, uma mãozada de pão-de-queijo em cima dele e me mandei para cima, desligando as luzes que havia acendido sem olhar para trás. Levei o prato para a cama e comi tudinho. Mal sabia eu que ainda teria muita noite pela frente. Eu pensei que a insônia era só pela fome, mas me enganei. Bem, pelo menos parei de sonhar tanto com comida por aquela noite. A seguir, voltei a ler Anne Frank de onde parei (para ler A Redoma de Vidro), e, como não queria nada muito deprimente e aterrorizante para uma noite dessas, deixei o livro de lado e peguei o best-seller japonês em formato mangá "Sócrates in Love", que também é meio triste, mas só a partir do meio, e eu não imaginava que iria chegar até o meio antes de ter sono. Esse mangá eu também li na oitava série.
Quando eu já estava terminando o mangá, decidi pô-lo também de lado para tentar ir atrás do sono, ao invés de esperá-lo vir até mim. Fiquei imaginando um monte de coisas, mas finalmente consegui dormir. Pelo menos não me senti sozinha esse tempo todo, porque dava para ouvir os vômitos do meu irmão no outro lado da casa.
Bloqueei as visitações neste blog, mas, de qualquer forma, é sempre prudente ter algum pudor no que se vai escrever.
Hoje vou fazer meu bloquinho de kokugo, terminar meu bloquinho de nihongo, ler um pouco sobre as tecnologias sustentáveis, quem sabe ir à biblioteca da UFSC buscar algum material novo, e ir à Igreja. Nada de muito novo. A não ser ir à biblioteca, que eu tenho me prometido ir desde o começo das férias (há uns dois meses) e nunca fui, por medo de estranhos na rua e por preguiça também.
lê
(foto: uma mulher incrível)

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