sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Tratamento de Choque Insulínico


Era utilizado em casos de depressão severa ou esquizofrenia, principalmente. Em 1920, seu criador chegou à conclusão de que, caso o cérebro do paciente fosse privado de glicose - seu combustível - por algum tempo, as células que estariam funcionando anormalmente morreriam, ajudando o indivíduo a restabelecer a sua racionalidade (o raciocínio é o mesmo para a quimioterapia no tratamento do câncer).
Uma dose maciça de insulina (hormônio responsável pelo abaixamento dos níveis de glicose no sangue) era injetada no paciente, que em poucas horas entraria em estado de coma induzido. Quando esse "estado crítico" fosse alcançado, era administrada no doente uma solução rica em glicose, que o faria recuperar sua consciência.
O tratamento de choque insulínico não está mais em uso desde a década de 60, devido ao seu grande risco e a altos custos de tempo e dinheiro.
Personalidades que receberam o tratamento: Sylvia Plath (escritora; transtorno bipolar do humor), John Nash Jr. (matemático; esquizofrenia).



Fonte: Sylvia Nasar, Uma Mente Brilhante.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

As Aventuras de Uma Sociofóbica


Hoje no basquete, só joguei com meninos.
Eram times de três pessoas e usaríamos somente a meia-quadra. A menina de 8 anos foi escolhida antes do que eu. Depois, o menino loirinho da 7ª série (por quem nutro um amor platônico disfarçado em desprezo, ou, no mínimo, indiferença) apontou para mim e falou, com aquela voz de menininho bochechudo com cara de anjinho: "e eu escolho VOCÊ".
Durante o jogo, a cada movimento certo que eu fazia - um em cada 784327982347 errados -, o menino loirinho se dava ao trabalho de, em meio ao caos de uma partida de basquete de meninos pré-adolescentes de bigodinho ralo, OLHAR para mim e dizer coisas como "BOA, ALNS!" ou "VALEU, ALNS!". Eu, que já fico emocionada quando alguém lembra o meu nome, fiquei tão lisonjeada que comecei a ter pânico de errar qualquer coisa, de atrapalhar o time, de arruinar o jogo; na verdade, só o fato de eu ESTAR ALI já trazia uma espécie de azar, já que os meninos começaram a discutir e a levar às ruínas uma amizade cultivada há anos (ou, quem sabe, há algumas aulas de basquete). E foi aí que, depois de eu milagrosamente ter feito a primeira cesta do nosso time, só comecei a fazer coisas erradas, a perder bolas, a não fazer passes, a arremessar a bola a quilômetros de distância da cesta. Aliás, não quero culpar a genética, mas a minha deficiência visual estava mais aguçada do que nunca hoje, e eu estava tão muda que não conseguiria responder às perguntas dos meus colegas nem que eles fossem o Silvio Santos e elas valessem 1 milhão de reais. Assim como um vômito que não sai, as palavras iam, todas embaralhadas, até o topo do meu esôfago e depois desistiam, retornando ao local de onde vieram (neste caso, a minha confusa e perturbada mente). Após, porém, ter engolido certa dose de "simancol" - e de ver o meu time perder de 5 a 7237982378932 por causa de mim -, resolvi sair de fininho, sentar no banco, disfarçar um pouco enquanto vestia o meu casaco e punha os meus óculos de volta - detalhe: enquanto isso, um outro menino loirinho de chuteira se sentou do meu lado e perguntou as horas. 15 segundos se passaram até as minhas pupilas dilatarem, minhas mãos suarem, meu coração bater mais forte, eu olhar uma, duas vezes o visor do meu relógio e eu finalmente conseguir responder àqueles olhos hipnotizantes que eram 3 horas e 50 minutos, dando logo a seguir um suspiro de alívio e constrangimento do tipo: "eu acabo de bancar a pateta pela milésima vez, mas ainda bem que acabou". Depois disso, parei de enrolar e saí do ginásio fingindo ligar para alguém do celular - que estava desligado.

Fim.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Associação Abaré de Proteção Animal

A Associação Abaré de Proteção Animal é uma Organização Não-Governamental (ONG) sem fins lucrativos atuante na cidade de Florianópolis, SC. “Abaré” é uma palavra Tupi que significa “amigo do homem”. Tanto os animais protegidos, como os humanos protetores são “Abarés”. A Associação é formada por voluntários dedicados à proteção da vida e bem estar de animais abandonados ou sofredores de maus tratos.

Como atuamos - Individualmente, os protetores trabalham em duas etapas. A primeira, mais imediata, é cuidar do bem estar físico dos animais. Resgatamos e oferecemos tratamento médico veterinário e alimentação adequados. A segunda é cuidar do bem estar emocional do protegido em longo prazo. E para tal, procuramos lares permanentes que adotem um amigo como membro da família para toda sua vida.

Campanha de Adoção - Como um grupo, a Abaré trabalha para criar ferramentas que facilitem o objetivo dos protetores. Atualmente, promovemos campanhas de adoção com eventos mensais. Nestas ocasiões, os protetores apresentam seus protegidos a possíveis adotantes. A Abaré custeia infra-estrutura e divulgação. Este trabalho trouxe lares para centenas de animais. Mas ainda é pouco e nós, como comunidade, podemos fazer mais.

Como Ajudar:

Sendo voluntário para trabalhar nos eventos da ONG doando seu tempo;

Doando ração, medicamentos ou acessórios;

Hospedando temporariamente um animal até a sua adoção;

Comprando um produto Abaré (camisetas, bonés, etc.);

Doando roupas e objetos para serem revendidos no brechó da Abaré;

Contribuindo financeiramente ou cadastrando-se como sócio contribuinte que oferece mensalmente ajuda financeira;

Adotando animais abandonados;

Divulgando o site www.abare.org.br, os eventos e as fotos dos animais para adoção;

Empresas e demais entidades também podem contribuir com a ONG por meio de parcerias, oferecendo contribuições ou descontos em seus serviços e produtos.

Essas contribuições são muito importantes, tanto para a manutenção do trabalho de proteção animal, como para que possamos fazer cada vez mais pelos animais carentes.

Para Doações

Associação Abaré de Proteção Animal CNPJ - 09.348.973/0001-90 Banco Bradesco – 237 Ag – 3455 Cc – 14303-0


Para mais informações:



Reforma do Código Florestal pode reduzir a proteção das florestas

"Nessa terça-feira, frente ao tratoraço dos ruralistas para aprovar o relatório de Aldo Rebelo, nós, do Greenpeace, organizamos um protesto dentro da Câmara dos Deputados, durante a reunião da Comissão Especial criada para analisar mudanças no Código Florestal. Soamos sirenes para alertar toda a sociedade e a mídia sobre o perigo que ronda nossas florestas.

Um banner com os dizeres “Não vote em quem mata florestas” parou a sessão por alguns minutos veja no vídeo.

O resultado foram três ativistas agredidas física e verbalmente pela segurança da casa, fotos e matérias nos grandes veículos do país sobre o assunto e uma sociedade atenta à decisão dos deputados. O texto final, aprovado por 13 votos a 5, dá muito poder aos estados, joga a conta da preservação para todos os brasileiros, e premia com anistia quem cometeu crimes ambientais. Saiba mais.

A aprovação na comissão especial, contudo, não é o fim de um processo. Daqui, o texto do relatório ainda percorre um bom caminho na Câmara e no Senado. Ele deve ser mudado, disputado, e ser pauta de muitos debates públicos, a começar pelas eleições. E seu papel, ciberativista, será mais que decisivo nesse momento, já que durante o período eleitoral a sociedade deverá exigir o que é interesse do Brasil.

Entenda o caminho já percorrido pelo relatório. "


Texto tirado do link:

http://www.greenpeace-comunicacao.org.br/email/cyberativismo/ciber_08-07-2010.html

Torne-se um ciberativista do Greenpeace: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Participe/Ciberativista/

Quem votou contra e a favor do Código Florestal (lembre-se destes nomes antes de tomar sua decisão nas eleições):

Quem votou pelas mudanças no Código Florestal:

1. Anselmo de Jesus (PT-RO)

2. Homero Pereira (PR-MT)

3. Luis Carlos Heinze (PP-RS)

4. Moacir Micheletto (PMDB-PR)

5. Paulo Piau (PPS-MG)

6. Valdir Colatto (PMDB-SC)

7. Ernandes Amorim (PTB-RO)

8. Marcos Montes (DEM-MG)

9. Moreira Mendes (PPS-RO)

10. Duarte Nogueira (PSDB-SP)

11. Aldo Rebelo (PCdoB-SP)

12. Reinhold Stephanes (PMDB-PR)

13. Eduardo Seabra (PTB-AP)

Quem votou contra as mudanças no Código Florestal:

1. Dr. Rosinha (PT-PR)

2. Ricardo Tripoli (PSDB-SP)

3. Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)

4. Sarney Filho (PV-MA)

5. Ivan Valente (PSOL-SP)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Estupro em Florianópolis

O estupro que aconteceu envolvendo uma menina de 13 anos e três meninos de 14 anos (um deles, o principal acusado do crime, filho do dono da RBS - emissora de TV afiliada da rede Globo responsável por Santa Catarina) me deixou muito pensativa. Na verdade, hoje passei praticamente o dia inteiro pensando nisso, nas consequências do ocorrido tanto para a vida da vítima quanto para a dos infratores. Eles meio que ESTRAGARAM a vida da menina - que já tentou suicídio três vezes - e da família dela. Tenho quase certeza de que o menino é um psicopata, pois, segundo os relatos, apresenta comportamento antissocial (ou seja, gosta de burlar as regras, é apático, gosta de aprontar).
É verdade que coisas desse tipo devem acontecer todos os dias, mas talvez o fato tenha tido tamanha repercussão por se tratarem de filhos da elite da cidade, e, por isso mesmo,

1. Os garotos provavelmente sairão impunes;

2. Por se tratar do filho do DONO da RBS, a notícia não foi vinculada pelo jornal da emissora (óbvio) e, provavelmente, não o será pela Globo;

3. Pois é, eu pensava que esse tipo de desgraça só acontecia com pobre, que os filhos da elite não só estariam protegidos das agruras do mundo como também não seriam capazes de cometer atos tão cruéis a qualquer outro ser principalmente pelo fato de que, EM GERAL, jovens vindos de boa família costumam ser pessoas educadas, ou, no mínimo, com caráter o bastante para saber distinguir o que é uma simples brincadeira de um CRIME que traz traumas e sofrimentos a alguém - a não ser que o cara seja um filhinho de papai mimado que acha que pode tudo, como por exemplo esse menino e como é o caso também de Alexandre Nardoni.


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