
Era utilizado em casos de depressão severa ou esquizofrenia, principalmente. Em 1920, seu criador chegou à conclusão de que, caso o cérebro do paciente fosse privado de glicose - seu combustível - por algum tempo, as células que estariam funcionando anormalmente morreriam, ajudando o indivíduo a restabelecer a sua racionalidade (o raciocínio é o mesmo para a quimioterapia no tratamento do câncer).
Uma dose maciça de insulina (hormônio responsável pelo abaixamento dos níveis de glicose no sangue) era injetada no paciente, que em poucas horas entraria em estado de coma induzido. Quando esse "estado crítico" fosse alcançado, era administrada no doente uma solução rica em glicose, que o faria recuperar sua consciência.
O tratamento de choque insulínico não está mais em uso desde a década de 60, devido ao seu grande risco e a altos custos de tempo e dinheiro.
Personalidades que receberam o tratamento: Sylvia Plath (escritora; transtorno bipolar do humor), John Nash Jr. (matemático; esquizofrenia).
Fonte: Sylvia Nasar, Uma Mente Brilhante.

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