Em 1947, por pressão dos EUA e da Inglaterra, a ONU criou o Estado de Israel, que ocupava grande parte da região da Palestina. Desde então, guerras entre árabes e israelenses, com direito a atentados e à morte de milhares de civis, têm sido travadas pelo direito à ocupação das terras, ricas em recursos hídricos e petróleo. Os EUA têm dado apoio irrestrito a Israel através do envio de arsenais e soldados e de acordos estratégicos com a ONU que visam favorecer sempre aos israelenses.
A partir do momento em que os EUA passaram a apoiar os judeus, surgiram no Oriente Médio grupos político-religiosos que entendiam que a origem dos conflitos e de todas as consequências destes – morte de inocentes, expulsão de famílias de determinados territórios – estava na política ocidental, liderada pelos EUA, de favorecimento a Israel. Estes grupos – entre eles: Hezbollah, Al Qaeda (grupo afegão liderado por Osama Bin Laden) e Hamas – promovem atentados terroristas não só aos judeus, como também aos seus “tutores” ocidentais, destacando-se entre os atentados o do 11 de Setembro de 2001.
É verdade que os atentados do 11 de Setembro causaram muitas mortes, porém muitas vezes esquecemos de que toda a dor e o sofrimento de milhares de palestinos e judeus inocentes que morrem todos os anos, e têm de conviver com esta guerra que não tem previsões de acabar, tem, em parte, como responsável o modo como os EUA conduzem a sua política externa.

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